Nesta edição da revista Urbana, convidamos o artista gráfico João Costa para criar uma fanzine utilizando-se de recortes de textos e imagens dos próprios artigos que compõem o dossiê ArteCidade.
Colóquio Internacional
LINGUAGENS POLÍTICAS QUE FIGURAM
SENTIMENTOS E SENSIBILIDADES
Homenagem a Pierre Ansart (1922-2016)
Lançamento do livro de Pierre Ansart
A gestão das paixões políticas
Trad. Jacy Seixas (Editora da UFPR, 2019)
(La gestion des passions politiques. Lausanne: Ed. L’Age d’Homme, 1983)
08 outubro 2019
Anfiteatro Fausto Castilho
UNICAMP
Organização e coordenação:
Grupo de Pesquisa CNPq / Unicamp
NÚCLEO HISTÓRIA E LINGUAGENS POLÍTICAS:
razão, sentimentos e sensibilidades
Maria Stella Bresciani (Unicamp), Izabel Marson (Unicamp),
Josianne Cerasoli (Unicamp), Karla Adriana Martins Bessa (Unicamp/Pagu) e
Márcia Regina Capelari Naxara (Unesp-Fr)
PROGRAMAÇÃO
Propomos, por ocasião do lançamento do livro de Pierre Ansart, colocar em debate reflexões denotativas do longo tempo de convívio e compartilhamentos como estudiosos de temáticas que, em que pese os caminhos individualmente percorridos, comportam preocupações comuns, aos membros do “Núcleo História e Linguagens Políticas: razão, sentimentos e sensibilidades” sediado, desde o início da década de 1990, na Unicamp. Com atenção especial ao lugar expressivo, na contemporaneidade, dos engajamentos, das paixões e dos sentimentos na política, convidamos ao espaço de reflexão que abrimos no Colóquio Internacional “Linguagens Políticas que Figuram Sentimentos e Sensibilidades: Homenagem a Pierre Ansart (1922-2016)”. Direcionado especialmente às “heranças” de seu pensamento que de diferentes formas reverberam nos trabalhos de membros do Núcleo, o Colóquio se completa com o lançamento da tradução de “La Gestion des Passions Politiques” – lançada pela Editora da UFPR (Universidade Federal do Paraná), para o qual também convidamos os interessados.
09h00 - Abertura – Maria Stella Bresciani (Unicamp)
10h00 - Mesa I – O imponderável limiar das paixões na política
mediação Márcia Naxara (Unesp-Fr)
Jacy Seixas (UFU)
Sobre a espontaneidade: para pensar o medo e a in-ação em tempos de “fervor sectário”
Elizabeth Cancelli (USP)
Construção da história e vida política: o repensar do fazer historiográfico
Daniel Faria (UnB)
Todos os corpos do presidente: paixões políticas da virilidade ofendida em termos de AI-5
14h00 - Mesa II – Reafirmar e re-criar heranças reivindicadas
mediação Izabel Marson (Unicamp)
Marion Brepohl (UFPR)
Pierre Ansart e a paixão militante
Christina Lopreato (UFU)
O anarquismo proudhoniano sob as lentes de Pierre Ansart
Claudine Haroche (CNRS)
Des causes e des effets de l’intensification du ressentiment dans les sociétés néolibérales
17h00 - Encerramento – Josianne Cerasoli (Unicamp)
Depoimento gravado com Eugène Enriquez
Inscrições online pelo site www.ifch.unicamp.br
Apoios:
Programa de pós-graduação em História – IFCH
Apoio Técnico: Secretaria de Eventos IFCH

Divulgamos os anais do 2º Congresso Ibero-americano de História Urbana, ocorrido na Cidade do México entre os dias 25 e 29 de novembro de 2019. Com quase 3 mil páginas, os anais registram a excelência dos debates e pesquisas apresentadas por estudiosos/as de história urbana.
O evento é organizado pela Associação Ibero-americana de História Urbana – AIHU, sediada no CIEC/Unicamp e fundada em 2013. Realizado a cada três anos, o 2CIHU foi organizado em 2019 pela Faculdad de Arquitectura da UMAM.
A AIHU agradece a cada participante e a cada membro da organização pelas contribuições preciosas e convida desde já aos interessados na temática a se inscrever na Associação.

Está aberta a submissão de artigos para o dossiê ArteCidade (publicação em set./sez./2019)
Em consonância com o escopo da Revista Urbana, o dossiê ArteCidade convida a ampliar suas reflexões - sobre a produção do universo urbano em perspectiva histórica - enfocando desta vez produções e manifestações artísticas que florescem no meio urbano e tensionam suas ordenações.
Se Argan viu a "história da arte como história da cidade", procuramos ver aqui como a arte tem se relacionado com a cidade, tem transformado o significado de seus espaços, e tem sido suporte para narrativas as mais diversas. Seria a arte que produz narrativas de cidade ou a cidade que produz arte? Da arte intrinsecamente urbana à arte desterritorializada-reterritorializada na cidade, podemos nos esquivar, como em um jogo de corpo de capoeira, dos cânones da história da arte, já amplamente difundidos ou mesmo repetidos, buscando nos concentrar na ginga sempre mutante das mais diversas manifestações artísticas, possibilitadas, inspiradas, cultivadas, provocadas pela atmosfera citadina. Falamos de arte intimamente relacionada com a cidade, que se cria a partir de brechas e das condições de possibilidade de muitas existências, de outras estéticas. Seja na estática de um edifício ou no movimento de um corpo, se há manifestação de posicionamento artístico e/ou ênfase poética, ambos entendem da necessidade-arte da viração na cidade. Das artes faladas, cantadas e escritas às artes caladas pelo cinza da tinta - ou por uma nova norma de uso do espaço público -, este dossiê se propõe a difundir trabalhos textuais, no entanto, sem abrir mão dos referenciais imagéticos, sonoros, [olfativos, táteis] que, nas tensões das múltiplas linguagens, dialogam entre si evidenciando as interações da ArteCidade. O diálogo pode se dar ainda entre diferentes cidades, ou entre o mundo urbano e o não-urbano [sim, ele existe! existe?].
As possibilidades de diálogos e conexões são muitas e serão aqui estimuladas, assim como as dinâmicas criativas do universo da fabulação, o qual comporta todas as categorias de expressão artística. Por isso, convidamos pesquisadoras/es que se interessam pelas composições da arte urbana, considerando suas dimensões subjetivas, simbólicas e materiais.
Esperamos contribuições que façam deste um “número especial” da Revista Urbana, e que protagonizem conosco a ampliação da estrutura da Urbana para um material “imprimível”, embora construído com base e em respeito ao template da Revista; um modo de produção e divulgação artística do conhecimento. Além dos artigos para o dossiê, a Revista recebe e publica, neste número, resenhas de exposições e/ou outras mostras de arte, sem esquecer que ainda é possível publicar uma entrevista, um ensaio e a tradução de um texto estrangeiro sobre o tema. Nas resenhas, ensaios e entrevistas, em especial, pretendemos tencionar as formas tradicionais dos textos escritos e divulgados nas revistas acadêmicas. Nesses espaços abre-se a possibilidade de, artisticamente, reivindicarmos outras formas de circulação das ideias, com trabalhos inspirados pelas provocações da própria ArteCidade e que evoquem outros usos das linguagens.
Com a graça de Deus e Basquiat
Nova York, me espere que eu vou já
Picharei com dendê de vatapá
Uma psicodélica baiana
(Zeca Baleiro e Zé Ramalho, Bienal, 1999)


Obra do historiador Laurent Vidal sobre o Falanstério do Sul (meados do século 19, em Santa Catarina) coloca em pauta mais uma vez utopias, projetos e hipóteses sobre esses sonhos (e sonhadores) para uma outra sociedade possível. Ao lado da sensível pesquisa de Vidal, certo desassossego quanto ao presente nos coloca diante dessa leitura com agudo interesse.
Divulgamos a prorrogação da recebimento de artigos para o dossiê ARTECIDADE, da revista Urbana.
Mais detalhes sobre a chamada aqui.


